Seria um escândalo em outros tempos. Um absurdo, que causaria em épocas mais remotas da historia política da esquerda brasileira, um verdadeiro “racha”. Mais o que aconteceu na verdade, foi à triste metáfora da metamorfose que Kafka relatava em seu livro homônimo, de um jovem que se transforma em uma criatura desprezível, uma barata, deixando de ser o que era e se tornando algo totalmente diferente.
Nesta transcrição que fiz, sou gentil com relação à metáfora, porém, a criatura que quero citar é uma entidade, um Partido político. Que antes era o símbolo da radicalidade revolucionária e hoje é o baluarte da conciliação de classes, em nome de um pseudo projeto nacional-libertador, que junto a burguesia nacional ira combater o imperialismo, se perdendo em um chauvinismo sem precedentes. Sendo elogiados até pela ala mais conservadora do país. O que me faz lembra Mao Tse Tung : “Se o inimigo nos elogiar demais, alguma coisa errada estamos fazendo”.
O Deputado Federal Aldo Rabelo (PCdoB-SP) foi o relator do projeto para o novo Código Florestal Brasileiro, acabou sendo a pedra de toque que a truculenta UDR (União Democrática Ruralista) e a CNA (Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária) presidida pela reacionária Kátia Abreu, Senadora do DEM, que elogiou publicamente a iniciativa do Dep. Aldo Rabelo pela bela redação do texto, que fundamenta teoricamente o que os trogloditas da direita fundamentalista nunca conseguiram fazer em toda sua existência.
O que venho trazer neste texto não é a simples análise do que esse aberrante fato significa em sua ação direta, seus impactos e conseqüências, caso seja aprovado pelo Presidente Lula. Mas o que está acontecendo com o PCdoB, Partido que um dia já foi símbolo de vanguarda armada, que agora segue um projeto nacional-desenvolvimentista, que não tem nada a ver com qualquer pretensão revolucionária.
Os últimos 15 anos, o PCdoB vem se fortalecendo institucionalmente, digo, alcançando cargos políticos pela via eleitoral, gradativamente em algumas esferas, como Vereadores, Dep. Estaduais, Federais e Prefeitos. A cada eleição que avança, os princípios que norteiam um Partido Comunista sério, vão ficando no caminho. Rebaixa-se o discurso e o programa, se segue a linha burguesa de conciliação e aliança, acabando em um filme bastante conhecido: a descaracterização de uma ferramenta que um dia já foi de luta e agora virá um balcão de negociação de empregos!
Esse caminho de ida, quase sem volta, (pois acredito na dialética), foi o escolhido pelo PCdoB, que teima em falar de um socialismo nacionalista que enfraquece antigos aliados estratégicos, para privilegiar a chegada ao poder a qualquer custo.
No seu 12º Congresso em 2009, o PCdoB assumiu a sua nova forma de ação política pragmática, segundo a vice-presidente do Partido, Luciano Santos, ex-prefeita de Olinda, nas palavras da própria, em entrevista ao Diário de Pernambuco, do dia 14/11/2009, ela afirmou: "No programa que nós debatemos neste ano procuramos deixá-lo palatável, factível. Deixamos de ter um programa de afirmação de princípios para ter um programa que se rebate na realidade". E ainda outro comentário sobre a questão do Agronegócio: "Hoje a gente separa. Na política de desenvolvimento agrário, muitos segmentos não são apenas da agricultura familiar, não são pequenos produtores, não são cooperativas. Para nós, os grandes produtores agrícolas também estão dentro do programa de mudança do Brasil".
Sendo assim esclarecido o titulo do texto, não é surpresa, o PCdoB já tinha avisado!
Nesta transcrição que fiz, sou gentil com relação à metáfora, porém, a criatura que quero citar é uma entidade, um Partido político. Que antes era o símbolo da radicalidade revolucionária e hoje é o baluarte da conciliação de classes, em nome de um pseudo projeto nacional-libertador, que junto a burguesia nacional ira combater o imperialismo, se perdendo em um chauvinismo sem precedentes. Sendo elogiados até pela ala mais conservadora do país. O que me faz lembra Mao Tse Tung : “Se o inimigo nos elogiar demais, alguma coisa errada estamos fazendo”.
O Deputado Federal Aldo Rabelo (PCdoB-SP) foi o relator do projeto para o novo Código Florestal Brasileiro, acabou sendo a pedra de toque que a truculenta UDR (União Democrática Ruralista) e a CNA (Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária) presidida pela reacionária Kátia Abreu, Senadora do DEM, que elogiou publicamente a iniciativa do Dep. Aldo Rabelo pela bela redação do texto, que fundamenta teoricamente o que os trogloditas da direita fundamentalista nunca conseguiram fazer em toda sua existência.
O que venho trazer neste texto não é a simples análise do que esse aberrante fato significa em sua ação direta, seus impactos e conseqüências, caso seja aprovado pelo Presidente Lula. Mas o que está acontecendo com o PCdoB, Partido que um dia já foi símbolo de vanguarda armada, que agora segue um projeto nacional-desenvolvimentista, que não tem nada a ver com qualquer pretensão revolucionária.
Os últimos 15 anos, o PCdoB vem se fortalecendo institucionalmente, digo, alcançando cargos políticos pela via eleitoral, gradativamente em algumas esferas, como Vereadores, Dep. Estaduais, Federais e Prefeitos. A cada eleição que avança, os princípios que norteiam um Partido Comunista sério, vão ficando no caminho. Rebaixa-se o discurso e o programa, se segue a linha burguesa de conciliação e aliança, acabando em um filme bastante conhecido: a descaracterização de uma ferramenta que um dia já foi de luta e agora virá um balcão de negociação de empregos!
Esse caminho de ida, quase sem volta, (pois acredito na dialética), foi o escolhido pelo PCdoB, que teima em falar de um socialismo nacionalista que enfraquece antigos aliados estratégicos, para privilegiar a chegada ao poder a qualquer custo.
No seu 12º Congresso em 2009, o PCdoB assumiu a sua nova forma de ação política pragmática, segundo a vice-presidente do Partido, Luciano Santos, ex-prefeita de Olinda, nas palavras da própria, em entrevista ao Diário de Pernambuco, do dia 14/11/2009, ela afirmou: "No programa que nós debatemos neste ano procuramos deixá-lo palatável, factível. Deixamos de ter um programa de afirmação de princípios para ter um programa que se rebate na realidade". E ainda outro comentário sobre a questão do Agronegócio: "Hoje a gente separa. Na política de desenvolvimento agrário, muitos segmentos não são apenas da agricultura familiar, não são pequenos produtores, não são cooperativas. Para nós, os grandes produtores agrícolas também estão dentro do programa de mudança do Brasil".
Sendo assim esclarecido o titulo do texto, não é surpresa, o PCdoB já tinha avisado!
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