No Equador, o presidente Rafael Correa ganha processo contra um jornalista por calĂșnia, e no Brasil o jornal O Globo diz que o jornalista foi condenado por âcriticar presidenteâ. Aconteceu nesta quinta-feira e Ă© uma das muitas pequenas mentiras pregadas pela velha mĂdia brasileira contra os governos de esquerda e centro-esquerda que se multiplicam pela AmĂ©rica Latina.
O empoderamento popular e o combate Ă s diversas formas de opressĂŁo, dentre as quais a opressĂŁo dos monopĂłlios de mĂdia sobre a liberdade de expressĂŁo, sĂŁo realidades processuais pelo continente. E, obviamente, nĂŁo agradam aos poderosos daqui nem dos nossos vizinhos. Ă por isso que diariamente a mĂdia das elites brasileiras ataca frontalmente governos como o de Correa no Equador, o de Evo Morales na BolĂvia, Cristina Kirchner na Argentina, e, especialmente, o governo encabeçado pelo presidente venezuelano Hugo ChĂĄvez, lĂder maior desse processo e primeiro desses todos a chegar Ă presidĂȘncia.
Ă para conhecer o importante processo bolivariano em andamento na Venezuela que o Jornalismo B irĂĄ parar na prĂłxima sexta-feira para voltar a ter postagens diĂĄrias a partir do dia 9 de agosto. SerĂŁo duas semanas que passarei conhecendo as iniciativas de mĂdia e de organizaçÔes populares da Venezuela, com o foco claro de trazer ao Brasil e Ă s publicaçÔes da esquerda brasileira um relato pessoal sobre o que estĂĄ acontecendo logo ali. NĂŁo um relato como o da velha mĂdia, impregnado dos interesses mais sujos. Um relato honesto, crĂtico, sob uma Ăłtima verdadeiramente democrĂĄtica, popular, que parta de preocupaçÔes com tudo o que Ă© defendido diariamente neste espaço e quinzenalmente no Jornalismo B Impresso.
Trazer ao Brasil a contra-informação, desmascarar presencialmente, fisicamente os ataques da mĂdia dominante brasileira contra o processo bolivariano, compreender um pouco mais as motivaçÔes desses ataques, os avanços e retrocessos desse processo, as potencialidades e limitaçÔes, e compartilhar essas informaçÔes com a sociedade brasileira sĂŁo as forças que movem essa pequena viagem.
Ă impossĂvel pensar a comunicação brasileira isolada do restante do planeta, especialmente do restante da AmĂ©rica Latina. E Ă© impossĂvel pensar a polĂtica latino-americana dos anos 2000 sem a liderança da experiĂȘncia venezuelana. O prĂłximo post do Jornalismo B serĂĄ o editorial da 24ÂȘ edição do Jornalismo B Impresso, e a partir daĂ paramos por 15 dias, para voltarmos ainda mais conscientes do nosso papel nessa luta tĂŁo ampla e tĂŁo importante pela democratização da comunicação e da sociedade.
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