Em menos de 30 dias, será a segunda manifestação contra o modelo de parceria público-privada para a construção de três hospitais na capital paulista
São Paulo - Nesta quarta-feira (10) trabalhadores da saúde e movimentos sociais protestam novamente contra o projeto da prefeitura de São Paulo de construir três hospitais por meio de parceria público-privada (PPP). Será a segunda manifestação em menos de 30 dias contra o modelo. Os ativistas defendem a gestão pública dos serviços de saúde do município, inclusive a construção de hospitais.
Segundo o ativista do Fórum Popular de Saúde, Jean Camargo Longhi, o objetivo das manifestações é denunciar as privatizações da área da saúde no município e no estado de São Paulo. Os manifestantes vão se concentrar em frente à sede da Autarquia Hospitalar Municipal.
A prefeitura pretende construir hospitais na Capela do Socorro e Parelheiros, na zona sul, e na Brasilândia, na zona norte, através do modelo de PPP para criar leitos e novas unidades sem envolver recursos municipais nessas obras. Ao todo, seriam 550 leitos hospitalares, 25 centros cirúrgicos e nove salas de parto.
O edital foi lançado no começo de junho pelo prefeito Gilberto Kassab (ex-DEM, a caminho do PSD), e a abertura dos envelopes com as propostas dos consórcios interessados foi adiada pela segunda vez, agora para o dia 25 de agosto.
O último protesto foi realizado no dia 25 de julho, primeira data marcada para a abertura dos envelopes, e mobilizou membros do Fórum Popular de Saúde, trabalhadores e usuários insatisfeitos com os serviços do setor na capital.
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